Fotos



Cantando, a fêmea do casal de Morphnus guianensis que eu acompanho me recebe. Ela emite cantos territoriais, cantos para avisar ao macho que esta com fome, cantos para chamar o filhote, entre outros!


O macho, orgulhoso da cria, fica pousado na árvore do ninho, um local onde possa observar quem se aproxima, a fêmea e seu filhote. Além disso, ele participa trazendo alimento para os dois, galhos secos para reforçar o ninho e, galhos verdes para refrescar e fazer sombra no filhote.


Mamãe orgulhosa, cuida do filhote e fica de guarda no ninho. Este ninho esta construido na forquila principal de uma grande árvore, no meio da floresta, a mais de 20 metros de altura.


Nessa outra posição, podemos ver o ninho como um todo. Para obter essa foto, o escalador esta sobre uma árvore, a mais de 25 metros de altura, acima da linha do ninho, em uma árvore onde foi construida uma pequena plataforma.



Mamãe imponente, alça voo de uma árvore proxima para o ninho,
sempre de olho em possivies perigos para o filhote.


As fotos obtidas do interior do ninho são obtidas por essa estratégia.
Içamos uma câmera acima da linha do ninho, ela fica inclinada, mirando para o ovo ou filhote e,
com um controle remoto, disparamos....


Nessa foto, obtida por meio da camera içada, podemos ver o filhote, descançando tranquilamente,
depois de ser alimentado pela mãe, com uma presa trazida pelo pai.


Mas não pense que só nos estudamos na floresta! Do alto de uma grande árvore, um bugio (ou guariba) que passou preto do ninho me observa...tentando entender o "macaco pelado".


Antes de entrar na floresta, eu chego numa comunidade ribeirinha do lago do Cururu, no município de Manacapuru. Na comunidade do "Divino Espírito Santo do Cururu", em épocas de cheia, a água fica no n;ivel em que vemos nessa foto, mas quando a cheia é descomunal, ela pode passar da altura da porta, como vemos na marca escura na parede.


Enquanto que na seca, o imenso lago se torna um pequeno córrego, com menos de 1 metro de profundidade. Esta é a mesma casa da foto anterior mas, ao invez de estar numa canoa,
estou do outro lado do lago. 

Nem só de servicó vive o biólogo!!! No fim da tarde, depois de voltar da floresta inundada, um pescaria na margem do lago cheio, com uma bela imagem do por do sol.



Essa não é uma das maiores, mas é uma grande sumaúma, localizada proxima de um outro
ninho de uma outra espécie de gavião, na mesma floresta.
Se voce se esforçar consegue me distinguir no meio do tronco!!rs


Aquela plataforma que citei anteriormente presica de pesquisadores nela para funcionar...rs
Aqui a minha orientadora, Dra. Tânia Sanaiotti me dá as ultimas dicas de como subir com segurança.


Já na plataforma, o negócio agora é se acomodar. infelizmente a estrutura da arvore nao permitia uma plataforma melhor e mais segura, então esta foi pouquissimo utilizada!


Um bom trabalho não se desenvolve sozinho, mas sempre com a ajuda e interação da comunidade. De vermelho um rapaz que sempre me auxilia, Izaqueu; depois, de camuflado, meu amigo Marcelo Barreiros; ao fundo, de boné, outro cara super gente boa que os ajuda, o Giliard, mais conhecido como "Velho". 


Nessa onda, toda ajuda é necessária. O João Bosco, bolsista do laboratório, também ralou remando no lago que estava secando, super pesado devido a lama, para chegar no ninho.



 


Nesta foto, depois que o Olivier escalou o ninho e trouxe o filhote, com a ajuda dele e da
 Helena Aguiar-Silva, bolsista do projeto, marcamos, anilhamos, medimos e coletamos amostras do
filhote de M. guianensis.


Feliz da vida, com seu desenvolvimento, eu mostro ao Izaqueu e ao Israel
(conhecido como "Toco", outro ajudante de campo) o filho, depois de marcado,
antes de ser devolvido ao ninho



Lógico que eu não podeia deixar de ter um foto só minha e do "meu" filhote....eu estou feliz, mas pela cara, ele não!!rs